Sobre a comunicação entre as pessoas
  • Morder a Língua | FOTO: Tristán Pérez Martín
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Após turnê nacional, o premiado espetáculo Morder a Língua, com direção do pernambucano João Lima, fica em cartaz no Recife de 11 a 14/08, no  Teatro Marco Camarotti

O pernambucano João Lima encerra a turnê nacional do espetáculo de dança contemporânea morder a Língua no Recife entre amanhã e domingo, no Teatro Marco Camarotti, Sesc Santo Amaro. A obra foi contemplada pelo Prêmio Funarte Klauss Vianna 2014 e foi criada em coautoria pelos artistas João Lima (Brasil), Cecília Colacrai (Argentina) e Anna Rubirola.

Morder a Língua, que também recebeu o incentivo do Iberescena – Fundo de Ajuda para as Artes Cênicas Ibero-americanas, estreou na Espanha em dezembro de 2014 e, no Brasil, passou por circulação em Palmas, São Paulo, Teresina e Cuiabá.

A montagem, executada nesta turnê por João Lima e Cecilia Colacrai, discorre sobre a comunicação entre as pessoas. É uma obra minimalista que trata das relações entre palavra e gesto; linguagem e movimento; coreografia e possibilidade de gerar diferentes significados. O que se transmite de um corpo a outro?

Em que medida a linguagem delimita nossa cognição e relações com o mundo? Quando tudo está dito, quais seriam os espaços dos não-ditos? O que manifesta um corpo? Quem fala? E quem escuta? Como falar do que não se nomeia? São algumas das questões elencadas pela performance.

“Em Morder a Língua, tratamos a linguagem coreográfica como uma caixa de ferramentas, propondo diferentes possibilidades de composição e leitura, privilegiando a ambiguidade e a polissemia. Esvaziar as palavras e por em valor sua potência”, explica os coreógrafos.

Com duração de 45 minutos, as apresentações acontecem às 20h, de quinta a sábado, e às 18h, no domingo. Os ingressos custam R$20 (inteira) e R$10 (meia entrada).

SOBRE OS ARTISTAS 

João Lima – Nascido no Recife e radicado em Barcelona, João Lima tem participado de projetos no Brasil e na Europa. Em Pernambuco, apresentou os espetáculos Ilusionistas (2012), O outro do outro (2010), Noturno (2003) e A história do zoológico (2001), além de ter promovido, em 2014, o seminário Articulações. No Rio de Janeiro, fez parte do elenco de Natureza monstruosa (2011), da coreógrafa Marcela Levi. Também trabalhou nos filmes pernambucanos Brasil S/A, Em trânsito e Amor, plástico e barulho.

Anna Rubirola -Trabalhou como intérprete em diversas companhias da Espanha, França e Inglaterra. Entre suas criações estão Coristes (com Maria Montseny, 2011) e Dia Zero (2012). Atualmente, dá aulas de dança contemporânea em diversas instituições.

Cecilia Colacrai – Bailarina, criadora independente e professora de dança contemporânea. Trabalha em diversas companhias. Entre suas obras estão Gira (com Jorge Albuerne, 2007), Azul como uma laranja (com João Lima, 2009) e Sola? (2005).

FICHA TÉCNICA 
Criação: João Lima, Cecilia Colacrai e Anna Rubirola
Interpretação: João Lima e Cecilia Colacrai
Direção artística e dramaturgia: João Lima
Colaboração nos textos: Pablo Colacrai
Desenho de som: Andy Poole
Desenho de luzes: Joana Serra
Fotos e vídeos: Tristán Pérez-Martín

Morder la Lengua (teaser) from tristán pérez-martín on Vimeo.




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Maíra Passos

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