A pluralidade do dançar da terra amazônica no Recife
  • A Sagração da Primavera | FOTO: Wellington Dantas
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  • Cabanagem | FOTO: Ruth Jucá
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  • Milongas | FOTO: Marcelo Rebouças
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Caixa Cultural, no Praça do Marco Zero, recebe o projeto Um Norte que Dança, que apresenta três espetáculos do Corpo de Dança do Amazonas entre 14 e 23 de julho 

Para mostrar ao Recife a diversidade do dançar da terra amazônica. Essa é a proposta do projeto Um Norte que Dança, que aporta na capital pernambucana neste mês, a partir do próximo dia 14, seguindo até 23. Serão exibidos três espetáculos com elenco do Corpo de Dança do Amazonas (CDA), criado em 1998 pelo Governo do Estado do Amazonas para compor os corpos artísticos do Teatro Amazonas.

A enorme equipe mantém uma programação artística com repertório que apresenta a diversidade cultural local por meio da pluralidade da dança contemporânea. Para isso, tem realizado criações com a colaboração de artistas convidados do Brasil e do exterior. Aqui, as apresentações acontecem na Caixa Cultural, que fica na avenida Alfredo Lisboa, 505, Praça do Marco Zero, no Bairro do Recife. Os ingressos são a preço popular, custando R$ 10 (inteira) e R$ 5 (meia).

Com produção executiva de João Fernandes e direção artística é de Getúlio Lima, cada montagem conta com 16 ou 17 bailarinos em cena. Entre elas, Cabanagem, que será o espetáculo de estreia. Tendo 45 minutos de duração, apropria-se da essência da revolta popular homônima onde negros, índios e mestiços insurgiram contra a elite política na região Norte do Brasil, no período regencial, e utiliza a linguagem do coreógrafo Mário Nascimento para traduzir o espírito de resistência, luta, revolta e preservação das culturas de determinado local.

Diversas batalhas fizeram com que o movimento ficasse marcado pela violência. “Busquei a essência da Cabanagem em muitas andanças pela cidade de Manaus, em contato com as pessoas da rua, com a arquitetura. Além da literatura sobre aquele momento, isso serviu de fonte de pesquisa e desenvolvimento da obra”, conta Mário. A pesquisa para o espetáculo partiu também da literatura dos escritores amazonenses Márcio Souza e Marilene Corrêa.

Outra montagem é a A Sagração da Primavera, com 36 minutos de duração. Essa obra que retrata a visão fugaz de um ritual pagão eslavo no qual uma jovem dança até a morte, como oferta ao Deus da Primavera. Com música magistral de Igor Stravinsky, a encenação foi concebida originalmente por Vaslav Nijinsky para a companhia Ballets Russes, do empresário Sergei Diaghilev e, tanto música como coreografia, revolucionaram a arte desde então. Os coreógrafos amazonenses Adriana Góes e André Duarte retiram a obra do seu contexto inicial e fazem uma releitura imersa na cultura indígena: a sagração se passa no Ritual da Moça Nova, cultura característica da tribo Tikuna, a fim de simbolizar a morte do corpo infantil e nascimento do corpo adulto para uma mulher.

Milongas conclui a mostra do projeto no Recife. Ele tem 45 minutos de duração e direção artística de Monique Andrade e Getúlio Lima, sendo um trabalho de dança contemporânea que funde as técnicas de balé clássico e de tango. Apresentado pela primeira vez em 2010, mas ainda inédito em Pernambuco, o espetáculo foi remontado com novo formato e vem ressaltar a contemporaneidade dos estilos, unindo o tango tradicional com o eletrônico, e a dança de salão com a dança contemporânea, sem perder a essência das milongas, que surgiu como estilo musical e como dança em Andaluzia (Espanha), no fim do século XIX, tornando-se popular no subúrbio de Montevidéu e Buenos Aires. Mais tarde, a milonga foi absorvida pelo tango.

Os ingressos ficam disponíveis à venda a partir das quartas-feiras. Mais informações: (81) 3425.1906.

PROGRAMAÇÃO
14 e 21 de julho (espetáculo “Cabanagem”)
15 e 22 de julho (espetáculo “A Sagração da Primavera”)
16 e 23 de julho (espetáculo “Milongas”)
Horário: sempre às 20h




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Maíra Passos

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