Coletivo Lugar Comum comemora 10 anos com oficina e mostra gratuitas
  • Silvia Góes | FOTO: Ju Brainer
    img
  •        
  • Vi Laraia | FOTO: Vanessa Alcântara
    img
  •        
  • Silvia Góes | FOTO: Ju Brainer
    img
  •        
  • Vi Laraia | FOTO: Vanessa Alcântara
    img
  •        

Os eventos que celebram  primeira década do grupo acontecem de 20 a 23/05, no Recife Antigo 

O Coletivo Lugar Comum, grupo recifense que nasceu com dança (mas integra outras linguagens artísticas, atualmente), completa sua primeira década de atuação. Para celebrar seus 10 anos, vai realizar, gratuitamente, a oficina “Mutiplicando afetos e compartilhando passos” (segundo módulo), nos próximos dias 20, 21 e 22, das 14h às 18h, no Muafro (Recife Antigo).

A segunda ação é a realização de um encontro-debate sobre pesquisa em dança, no dia 23, que acontecerá junto com a mostra do processo de uma pesquisa histórica e artística que o Coletivo desenvolveu ao longo dos últimos dois anos, refletindo e reinventando nos seus 10 anos de existência. Todas as ações são gratuitas.

OFICINA

As inscrições para o segundo módulo da oficina “Multiplicando afetos e compartilhando passos” são através do oficina10anoslugarcomum@gmail.com, até este domingo (19/05). Esse módulo irá trazer práticas de corpo e criação que têm como tema presença e expansão. Se será ministrado pelas artistas Sílvia Góes e Vi Laraia.

Silvia Góes é artista integrante do Coletivo Lugar Comum e das Violetas da Aurora. Sua pesquisa em dança é voltada para a improvisação e o toque como impulso para movimento. Tem formação em Movimento Autêntico e pratica Contato Improvisação.

Já Vi Laraia é psicóloga e artista integrante do Coletivo Lugar Comum. Tem pesquisa em dança, terapias corporais e práticas de dança na água. Tem formação em Aguahara e pratica Contato Improvisação. O foco da oficina são práticas de criação e sensibilização corporal utilizadas pelo coletivo em suas diversas criações.

Quando: 20, 21 e 22 de maio de 2019
Horário: das 14h às 18h
Onde: Muafro, Recife Antigo – Rua Mariz e Barros, 328, Bairro do Recife (Recife, PE)
Inscrições gratuitas: através do oficina10anoslugarcomum@gmail.com, até 19/05

MOSTRA

Faz parte do projeto Revisitando Lugares Comuns, viabilizado pelo Funcultura, com a proposta de olhar para a própria história para refletir os caminhos de atuação do Coletivo. Assim, reuniu-se s artistas integrantes do coletivo em torno da tarefa de levantar e olhar para material relativo às ações nos últimos 10 anos.

Um trabalho na busca de aprofundar a integração entre do passado e o que desenvolve até hoje. E no próximo dia 23, às 19h, o Coletivo vai promover um encontro-debate para conversar com outros artistas da cidade sobre a pesquisa em dança. Também fará uma Mostra artística do processo dessa pesquisa realizada torno dos seus 10 anos.

Quando: 23 de maio
Horário: às 19h
Onde: Muafro, Recife Antigo – Rua Mariz e Barros, 328, Bairro do Recife (Recife, PE)
Acesso gratuito

HISTÓRIA

O Coletivo Lugar Comum surgiu em 2007, primeiramente de artistas da dança que estavam atuando independentes na cidade e queriam construir um lugar de compartilhamento e troca de ideias, de experiências, de aulas e de questões ligadas a criação. Em 2011 o Coletivo passou a ter outra formação de integrantes agregando um grupo de artistas com atuação em diferentes linguagens (dança, teatro, performance, música, literatura, artes visuais) e também produtores. Hoje, conta com 14 integrantes.

Atividades na primeira década:

  • Nove criações cênicas (espetáculos, solos de dança, performances e intervenções urbanas), como Leve e Segunda Pele. Leve fez circulação em 2011 por 33 cidades brasileiras. E Segunda pele circulou em 2018 por 22 cidades do Brasil. Leve também realizou apresentações no Chile, Uruguai e Argentina em 2014. Já Segunda Pele irá se apresentar No Chile, Uruguai e Paraguai, ainda neste este ano
  • Duas criações realizadas em espaços públicos: intervenção Trânsito Coletivo e performance Motim. As duas foram criadas em 2014, no contexto político urbano de Recife de atuação do Ocupe
  • Estelita, movimento no qual o Coletivo se envolveu e realizou ações de dança no acampamento.
  • Cinco pesquisas teórico-práticas sobre aspectos ligados à dança, ao corpo, à voz, à improvisação, ao espaço urbano, ao vídeo, ao circo, e aos arquétipos do feminino
  • Três edições do Contato Coletivo: Eencontro de Contato Improvisação de Pernambuco, que recebe dançarinos de toda América Latina. Este ano, será realizada quarta edição do Encontro, de 5 a 15 julho, no Forte das Cinco Pontas (Recife)
  • Edição do Encontro Conexões Criativas: Encontro de Coletivos no Brasil, reunindo no Nordeste artistas para compartilhar experiências de se organizar coletivamente e discutir as questões estéticas e políticas. Reuniu os coletivos: Núcleo do Dirceu (Teresina -PI), Dimenti (Salvador-BA); Coletivo Couve-flor (Curitiba – PR), Sua Cia de Dança (Salvador-Ba), Coletivo Lugar Comum (Recife-PE), República Cênica (Campinas -SP)
  • Oferecimento de aulas regulares e oficinas relacionadas à dança, à composição artística, ao corpo em movimento e à voz, desde 2011, onde tiveram sua primeira sede
  • Organização de jams de dança improvisação e abertas ao público, desde 2011
  • Produção de oficinas e residências, trazendo ao Recife artistas, professores e pesquisadores renomados de todo o Brasil e internacionalmente
  • Gerenciamento de dois espaços artísticos no centro da cidade. O primeiro no Recife Antigo, na sala 202, onde se estabeleceu por dois anos e possibilitou a oferta de várias oficinas e curso de formação para a cidade. Em seguida, mudou-se para a uma casa na Rua do Lima, onde realizou, além de ações de formação, debates, festivais, Jams de Dança, festas, shows e apresentações de espetáculos
  • Variadas ações ligadas à promoção da acessibilidade nas artes cênicas, incluindo temporadas com audiodescrição e tradução em Libras, debates, realização de oficinas e o projeto “Multiplicando olhares sobre o corpo que dança”, que reuniu pessoas cegas e não cegas em torno de oficinas, vivências criativas e uma oficina ministrada por Joselma Soares, bailarina cega integrante da Cia. Giradança (RN)
  • Publicação de livro sobre o processo de criação da performance Motim. Também está em fase de finalização do segundo livro, a ser publicado em julho de 2019, sobre os 10 Anos do Coletivo



Postado por


COMPARTILHE:

Sobre o autor
Maíra Passos

    ÚLTIMOS POSTS:

    • Cia Devir traz o projeto “Circo com Frevo na Rua”, que conta com apresentações gratuitas
      Cia Devir traz o projeto “Circo com Frevo na Rua”, que conta com apresentações gratuitas
    • Confira vídeo do Concurso de Passistas de Frevo do Recife 2024, da categoria masculino adulto
      Confira vídeo do Concurso de Passistas de Frevo do Recife 2024, da categoria masculino adulto
    • Cursos gratuitos para frevar em janeiro, no Paço do Frevo
      Cursos gratuitos para frevar em janeiro, no Paço do Frevo

    Deixe um comentário

    Mensagem