O passo a passo de Beatriz até o Bolshoi
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A recifense Beatriz Santos foi uma das duas selecionadas no País para ganhar bolsa na Escola de Teatro Bolshoi no Brasil, uma das principais companhias de balé e ópera do mundo

Juliane Menezes

Com apenas 14 anos de idade e com a certeza de que pretende seguir o balé como carreira profissional, a estudante recifense Beatriz Santos está rindo à toa. É que após realizar um árduo processo, ela foi uma das duas brasileiras vencedoras do concurso para ganhar uma bolsa de estudos na Escola do Teatro Bolshoi no Brasil. Em 2014, ela iniciará o curso de 4 anos em Dança Clássica com bolsa integral. “Estou muito ansiosa para começar! Não vejo a hora de fazer o que mais gosto em um lugar que sempre admirei tanto!”, empolga-se.

Criado em 1773 e considerado patrimônio cultural da humanidade pela Organização das Nações Unidas (ONU) e pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), o Teatro Bolshoi é uma das principais companhias de balé e ópera do mundo. A Escola do Teatro Bolshoi do Brasil é a única escola do Bolshoi fora da Rússia.

A preparação foi simples, de acordo com ela. Durante uma ano, ela dedicou-se intensivamente  às aulas no Espaço Endança de segunda a sexta, e aos sábados, quando tinham ensaios. “A seleção foi bem tranquila. Tudo na aula estava dentro do que eu já vinha treinando pelo fato de ter o mesmo método utilizado na escola onde eu treinava, vaganova!”, revela.

A seleção teve duas etapas. A primeira foi uma pré-seleção, que ocorreu em 30 de maio em Camaçari, Bahia, onde elas realizaram provas de barra, centro e etapa médico-fisioterápica. Já a seleção definitiva foi em 19 de outubro em Joinville, Santa Catarina, cidade onde funciona o Bolshoi do Brasil. As provas realizadas foram as mesmas, apenas acrescentando a prova de ponta. “Eu tinha esperanças de passar, mas não tinha certeza absoluta. Eu estava em Joinville, um dia após a audição, e eles falaram que o resultado poderia sair no site da à noite. Então, fiquei olhando frequentemente e, às 18h, saiu o resultado! A sensação é maravilhosa, apesar de ainda não ter caído a ficha de que eu passei no Bolshoi, pois era um grande sonho e um dos meus objetivos”, conta.

A estudante ainda deixa uma mensagem para outras garotas que também sonham em seguir a carreira de bailarinas e serem selecionadas para escolas como a Bolshoi. “Eu diria para elas nunca desistirem de tentar, sempre seguirem em frente acreditando nos seus sonhos, pois vida no balé vem cheia de tristezas e alegrias. Esforcem-se, dediquem-se, porque um dia nós chegamos lá”, aconselha.

Beatriz dança balé desde os 7 anos de idade, mas foi por volta dos 12 que ela teve certeza de que pretende seguir a carreira profissional como bailarina clássica. “Não me vejo fazendo outra profissão além da dança. Meu principal objetivo é ganhar bolsa para companhias fora do Brasil”, conta ela, que relata preferir dança solo que me grupo (‘me sinto completa no solo’). Além do balé, ela também faz dança contemporânea.




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Maíra Passos

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