O Mamam (Museu de Arte Moderna Aloísio Magalhães), na Rua da Aurora, abre espaço para a dança nesta quarta (17), com a apresentação, a partir das 19h30, do espetáculo Corpos Compartilhados, do Coletivo Lugar Comum. A entrada é gratuita. São ao todo quatro solos/performances que propõem uma maior aproximação entre o público e os corpos dos bailarinos, todos utilizando a poesia como parte da criação e inspiração dos movimentos: Valsa.me, de Cyro Morais; Topografias do Feminino, de Liana Gesteira; Pé de Saudade, de Maria Agrelli e OSSevaO, de Silvia Góes.
O espetáculo Corpos Compartilhados, do Coletivo Lugar Comum, fecha o mês de maio com mais duas apresentações esta semana: nesta quarta, dia 29, às 19h, será no Teatro Barreto Jr do Cabo, na Rua Joaquim Nabuco, Centro. Na quinta, dia 30, o espetáculo volta à Olinda, às 19h30, na Biblioteca Pública Municipal, na Praça do Carmo. A entrada é gratuita. O trabalho, composto de quatro solos/performances, propõe uma maior aproximação entre o público e os corpos dos bailarinos utilizando a poesia como parte da criação e inspiração dos movimentos.
Corpos Compartilhados iniciou uma série de 10 apresentações gratuitas pelo Recife e Região Metropolitana em espaços alternativos no final de abril. As primeiras encenações dentro do projeto, aprovado pelo FUNCULTURA, aconteceram na Associação Comunitária da Muribeca, em Jaboatão dos Guararapes, por dois dias. No início de maio foram mais duas em Camaragibe na Escola Municipal José Collier, na Vila da Fábrica O espetáculo também passou pelo Teatro Barreto Jr, no Cabo; Mercado da Ribeira e Biblioteca pública Municipal, em Olinda; Centro Apolo-Hermilo, no Recife, na programação do Festival Palco Giratório.
Corpos Compartilhados é composto de quatro solos de dança contemporânea criados por artistas do Coletivo Lugar Comum a partir de um pensamento de performance. Os trabalhos são Topografias do Feminino, de Liana Gesteira, sobre o corpo-território da mulher, com seus significados, sensações e simbologias; OSSevaO (expressão de O Avesso espelhado), de Silvia Góes, poetizando sons e lapidando letras num corpo-palavra que se mostra no desnudamento do seu avesso; Valsa.me, de Cyro Morais, um convite para a dança de um corpo que traz marcas de diferentes amores vivenciados; e Pé de Saudade, de Maria Agrelli, que compartilha com o público a sensação da saudade como parte inextricável do próprio corpo. Todos têm em comum a proposta de discutir em seus corpos memórias e vivências de outros.
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